LITERATURA DIGITAL
Deu no "O Globo": "Manuscritos inéditos de José de Alencar (1829-1877), o grande romancista cearense, autor de "O Guarani", serão digitalizados. São 29 textos. Entre as raridades, seu primeiro romance, "Os Contrabandistas", que não concluiu. O projeto é da Petrobras."
COM HOMENS E LIVROS
É assim que se faz um país, já dizia Monteiro Lobato. Acreditando nisso, a presidente Dilma Rousseff lança em 2012 o Programa do Livro Popular, disponibilizando obras com preços até de R$ 10.
SÓ APLAUSOS!!
Deu na Coluna Em vez do jornalista Hélio Passos, no Diário do Nordeste do dia 08 de janeiro de 2012:
O MELHOR DE MACHADO
"Ele é o único romancista famoso que escreveu sobre
classe dirigente a sério. Seu último livro foi Memorial de Aires, espécie de autobiografia, escrito em 1908, ano de sua morte aos 69 anos, viúvo (Carolina, sua mulher, com quem era casado desde 1896, morreu em 1904), solitário, doente, sofrido. Quase ninguém fala hoje nesta obra-prima, lembrada apenas (mas não lida) nos vestibulares. Não há escritor nos EUA que tenha atingido a grandeza de Machado em suas últimas obras. Poderia abrir-se uma polêmica em favor de Henry James, mas eu o acho superestimado e intraduzível. Não faz sucesso em língua alguma, exceto inglês.
Ao passo que Machado fica bem em qualquer língua. Para encontrarmos rivais superiores a Machado, temos de ler os russos, alguns franceses e ingleses, estes do século XIX, e Proust.
LEIA ALGUM LIVRO DE MACHADO.
O mais brilhante é Memórias Póstumas de Brás Cubas. É um grande divertimento este livro. Para o estilo, é o que se deve emular. O coloquialismo melodioso e fluente de Machado."
Venha conhecer MACHADO DE ASSIS: passe no CENTRO DE MULTIMEIOS e saia de lá com um livro deste grande escritor brasileiro (além de Memórias Póstumas de Brás Cubas temos Dom Casmurro, Helena, A mão e a luva, O alienista, Esaú e Jacó dentre outros)!!!
ESCREVER FAZ BEM!!
Manter um diário ou blog contribui para a saúde, revelam dois estudos divulgados no final de 2011.
Um deles, realizado pela Universidade de Haifa, em Israel, avaliou adolescentes com ansiedade e fobia social; o segundo, da Universidade de Waterloo, no Canadá, acompanhou casos de obesidade.
Em ambos, quem escrevia sobre seus problemas avançou mais no tratamento.
"Escrever faz refletir sobre as próprias emoções, alivia angústias e gera bem-estar, além de favorecer a sensação de ser aceito, por si e pelo grupo", explica a psicanalista Débora Damasceno, do Grupo de Estudos em Neuropsicanálise da Unifesp.
Portanto, vamos adquirir o hábito da leitura, pois só assim teremos o que escrever.
Ler e escrever é preciso e faz bem à saúde!!
BARROS PINHO,
poeta e ex-prefeito,
morre deixando legado na política e na cultura cearense.
José Maria de Barros Pinho, natural de Teresina, recebeu títulos de cidadão cearense e de Fortaleza, foi vereador da Capital pelo MDB, de 1979 a 1982, deputado estadual pelo PMDB de 1983 a 1985 e prefeito de Fortaleza em 1985, faleceu na manhã do último sábado, dia 28 de abril de 2012, vítima de infarto.
Seu velório aconteceu na Assembléia Legislativa, e seu sepultamento foi no cemitério Parque da Paz, onde recebeu homenagens de vários grupos culturais da Capital e de Maracanaú.
Ultimamente, ocupava o cargo de presidente da Fundação de Cultura do Município.
Barros Pinho foi secretário de Cultura da Capital, por sete anos e criou a Fundação de Cultura de Fortaleza (FUNCET), na gestão do ex-prefeito Juraci Magalhães.
Além de político, Barros Pinho, foi escritor e poeta.
Temos no Centro de Multimeios exemplares de seu livro de contos "A viúva do vestido encarnado".
LUTO NA LITERATURA
MORRE ESCRITOR CARLOS FUENTES
Cidade do México. Morreu ontem, aos 83 anos, o escritor mexicano Carlos Fuentes, um dos últimos remanescentes do chamado "boom latino-americano" (movimento literário de repercussão nos anos 60 e 70).
Fuentes sentiu-se mal na madrugada de ontem, em sua casa, na Cidade do México. Levado ao hospital, detectou-se uma hemorragia, causada provavelmente por uma úlcera, que o levou à morte às 12h15 (14h15 em Brasília). A notícia tomou de surpresa o mundo literário. Fuentes estava em plena atividade.
Havia participado da Feira do Livro de Buenos Aires, no início do mês, e escrevia uma série de artigos sobre a eleição francesa, além de um novo romance, "Federico en Su Balcón", que a Rocco deve lançar neste ano no Brasil.
O presidente Felipe Calderón manifestou-se publicamente em sua conta no Twitter, lamentando o ocorrido.
Após ser velado pela família, o corpo será levado hoje ao Palácio de Bellas Artes para cerimônia pública. Filho de um diplomata, Fuentes nasceu no Panamá e viveu em vários países, como Argentina, Brasil e EUA.
Escreveu mais de 20 livros, entre eles clássicos da literatura, como "La Región Más Transparente", "Aura" e "A Morte de Artêmio Cruz".
Com o Nobel Octavio Paz, fundou em 1955, a Revista Mexicana de Literatura. Ganhou os prêmios Cervantes (1987) e Príncipe de Asturias (1994).
Uma de suas obras recentes, o ensaio "La Gran Novela Latinoamericana", deve sair pela Rocco.
Admirador de Machado de Assis, Fuentes acreditava que o brasileiro era o herdeiro de Miguel de Cervantes.
Jornal: Diário do Nordeste, dia 16/05/2012.
EDUCAÇÃO AGORA TEM UM PATRONO OFICIAL:
PAULO FREIRE
A presidente Dilma Rousseff sancionou uma lei que concede a Paulo Freire (1921-1997) o título de Patrono da Educação Brasileira.
A homenagem não demanda desdobramento prático, mas demonstra a identificação do país com ideias e fundamentos defendidos pelo educador.
Grande parte das bandeiras levantadas por Freire durante toda a sua vida ainda precisa de mais atenção por parte do governo.
É o caso da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que não atende a toda demanda existente, e das políticas de valorização do professor, marcadas pelas discussões sobre planos de carreira e o piso do Magistério.
(Fonte: Revista Nova Escola, junho/julho 2012).
MORRE O ESCRITOR AUTRAN DOURADO.
No último domingo, morreu Waldomiro Autran Dourado, mineiro, 86 anos, nascido em Patos de Minas, autor de uma obra que vem sendo estudada, aqui e no exterior, apesar de sua discrição, que o tornou privilégio de poucos, na medida em que se dedicou quase integralmente ao ofício de escritor. Dono de um estilo inconfundível --mais uma técnica do que um estilo--, não cortejou a popularidade nem fez parte de grupos, isolando-se em seus contos e romances como o artista que foi.
Apesar de seu temperamento, avesso a qualquer tipo de palco, Autran conseguiu o reconhecimento crítico expresso num elenco de importantes prêmios internacionais. Um de seus livros, talvez o mais conhecido, "Ópera dos Mortos", foi apontado pela Unesco para integrar a coleção de obras representativas da humanidade.
Outro de seus romances, "Os Sinos da Agonia", foi escolhido para os exames de "agrégation" das universidades francesas.
"O Risco do Bordado" é uma obra-prima pelo tecido que lembra uma aranha a fiar sua teia, silenciosa, perfeita em sua estrutura muitas vezes luminosa.
Difícil catalogar Autran Dourado em qualquer escola ou geração. Como mineiro, pode lembrar Cornélio Pena ou mesmo Lúcio Cardoso. Não inventou palavras, mas soube usá-las de forma magistral, rompendo as frases de maneira tão pessoal que qualquer um de seus textos pode ser facilmente identificado. Não criou uma linguagem, como Guimarães Rosa, mas a usou de forma tão pessoal que o torna original, para não dizer único.
Secretário de imprensa durante o governo de JK, integrou a brilhante equipe liderada por Álvaro Lins e que contava com nomes de relevo no panorama cultural da época, como Augusto Frederico Schmidt e Antonio Houaiss.
TEXTO ESCRITO POR:
Carlos Heitor Cony é membro da Academia Brasileira de Letras desde 2000. Sua carreira no jornalismo começou em 1952 no "Jornal do Brasil". É autor de 15 romances e diversas adaptações de clássicos.
O O Livro "ÓPERA DOS MORTOS" encontra-se no Centro de Multimeios!
CEARÁ DE LUTO: MORRE O JORNALISTA E ESCRITOR LUSTOSA DA COSTA!
Jornalista, escritor, poeta e, acima de tudo, sobralense. Era assim que Francisco José Lustosa da Costa se definia. Colunista do Diário do Nordeste, ele faleceu ontem em Brasília, vítima de um câncer de pulmão. A doença não impediu seu ímpeto produtivo, que fez com que publicasse até o seu último dia de lucidez sua colaboração neste jornal.
O corpo de Lustosa da Costa será cremado em Brasília e as cinzas serão trazidas para Sobral. O velório será na Casa do Ceará, hoje pela manhã.
Ele será velado na Casa do Ceará e cremado, em Brasília. As cinzas serão trazidas para Sobral (CE). Único dos 11 irmãos a não nascer na cidade cearense - ele era natural de Cajazeiras (PB) -, Lustosa da Costa tinha grande admiração por Sobral, que inspirou várias textos e poemas. Dos 28 livros publicados pelo autor, sete deles têm o município da zona Norte como tema.
FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE, DIA 04/10/2012.
O corpo de Lustosa da Costa será cremado em Brasília e as cinzas serão trazidas para Sobral. O velório será na Casa do Ceará, hoje pela manhã.
Ele será velado na Casa do Ceará e cremado, em Brasília. As cinzas serão trazidas para Sobral (CE). Único dos 11 irmãos a não nascer na cidade cearense - ele era natural de Cajazeiras (PB) -, Lustosa da Costa tinha grande admiração por Sobral, que inspirou várias textos e poemas. Dos 28 livros publicados pelo autor, sete deles têm o município da zona Norte como tema.
FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE, DIA 04/10/2012.
VIDA DE AVÓS
Questões do universo dos avós são abordados pela escritora cearense Ana Miranda, no livro "Carta da vovó e do vovô", ilustrado pela própria autora. De maneira lúdica, a obra ajuda a vencer preconceitos contra pessoas de idade, ao tratá-los com seus hábitos, saberes, religiões e hobbies.
A escritora destaca a importância de se conviver com os mais experientes e o quanto eles têm a compartilhar.
Estimula o respeito dos mais jovens para com os seus avós, e o papel destes na estrutura social e familiar.
Editora: Armazém da Cultura
Ano: 2012
Preço: 35,00 reais.
Fonte: Diário do Nordeste, domingo, 7 de outubro de 2012 - @revistasiara.
PAÍS DE ILETRADOS
A média de leitura do brasileiro é de apenas 2,1 livros por ano, de acordo com a recente pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil". O estudo aponta que, no total, a média de leitura do brasileiro é de quatro livros anuais, dos quais dois não são lidos até o final. Não admira tanta ignorância, ainda mais dos nossos jovens. Assim, o Brasil segue na contramão do que afirmava o grande Monteiro Lobato: "Um país se faz com homens e livros."
(Fonte: Jornal Diário do Nordeste, Caderno 3, Coluna da Regina Marshall, dia 18 de fevereiro de 2013).
ESCRITOR LIRA NETO LANÇA LIVRO EM FORTALEZA
ceace
PAÍS DE ILETRADOS
A média de leitura do brasileiro é de apenas 2,1 livros por ano, de acordo com a recente pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil". O estudo aponta que, no total, a média de leitura do brasileiro é de quatro livros anuais, dos quais dois não são lidos até o final. Não admira tanta ignorância, ainda mais dos nossos jovens. Assim, o Brasil segue na contramão do que afirmava o grande Monteiro Lobato: "Um país se faz com homens e livros."
(Fonte: Jornal Diário do Nordeste, Caderno 3, Coluna da Regina Marshall, dia 18 de fevereiro de 2013).
ESCRITOR LIRA NETO LANÇA LIVRO EM FORTALEZA
ceace
Depois do lançamento em São Paulo, no último dia 20, é a vez do escritor e jornalista Lira Neto trazer oficialmente a Fortaleza seu novo livro, "Getúlio - 1930-1945 - Do governo provisório à ditadura do Estado Novo", segunda parte da trilogia que conta a vida do ex-presidente do Brasil, Getúlio Vargas.
O autor vai estar hoje à noite no auditório da Livraria Cultura pra debate junto com o professor da Universidade Federal do Ceará e também jornalista Agostinho Gósson. Em seguida promove sessão de autógrafos.
Lançado pela Companhia das Letras, "Getúlio - 1930-1945", como o próprio nome indica, volta-se ao primeiro período em que o personagem foi presidente do país, durante 15 anos consecutivos (1930 a 34 como chefe do governo provisório; de 1934 a 37 como presidente da república do Governo Constitucional; e de 1937 a 1945, como presidente -ditador, durante o chamado Estado Novo implantado após um golpe de estado).
De tão significativo na história política nacional, o intervalo é chamado por historiadores de "Era Vargas", caracterizada sobretudo pela turbulência do contexto da época e dos acontecimentos - em especial por abranger toda duração da II Guerra Mundial, por si só suficientemente desafiadora.
O primeiro volume da trilogia, "Getúlio - Dos Anos de Formação à Conquista do Poder (1882-1930)", trata da ascensão do futuro político ao poder. O terceiro já está em produção e vai incluir o segundo período de Getúlio como presidente da república, dessa vez eleito por voto direto, de janeiro de 1951 até 24 de agosto de 1954, quando comete suicídio. A ideia de tirar a própria vida, conforme mostra Lira Neto no atual livro, já rondava o político muitos anos antes de ser empreendida. Ao todo, o projeto deverá somar cerca de 1.800 páginas, com previsão de ser encerrado em agosto de 2014.
Desde o começo deste mês, o livro está disponível em dois formatos, físico e digital. A editora prepara ainda o lançamento de um terceiro formato - um e-book com adicionais de galeria de imagens e recursos de vídeos, ainda sem previsão. Trata-se da primeira iniciativa do tipo no catálogo da Companhia das Letras.
Hoje lançamento do livro "Getúlio - 1930-1945", ás 19h, no auditório da Livraria Cultura, Av. Dom Luis, 1010 - Aldeota - Shopping Varanda Hill.
Contato: (85) 4008.0800
2 X CECÍLIA
COLETÂNEA
Uma das vozes mais límpidas da poesia modernista brasileira, Cecília Meireles ganha reedições da Global. As Palavras Voam reúne 55 poemas, datados até o começo dos anos 1960.
ESTREIA
MORRE POETA JUAN GELMAN AOS 83 ANOS
O poeta argentino Juan Gelman, ganhador do Prêmio Cervantes 2007, morreu na terça-feira (14), aos 83 anos, na Cidade do México, onde residia há mais de 20 anos, informou o governo mexicano.
"Juan Gelman, poeta da alma mexicana, poeta maior, está morto", escreveu no Twitter o presidente do Conselho Nacional para a Cultura e as Artes (Conaculta), Rafael Tovar.
"Morreu tranquilo, em sua casa, ao lado de sua família, de uma doença que se chama síndrome mielodisplásica", disse uma fonte da família que preferiu não revelar sua identidade. A enfermidade é provocada por uma baixa produção de células sanguíneas.
O jornal mexicano "Milenio", onde Gelman mantinha uma coluna semanal, revelou que o poeta morreu em casa, por volta das 16h30 locais (20h30 de Brasília).
Obra
Gelman nasceu no dia 3 de maio de 1930, no bairro de Villa Crespo, em Buenos Aires, e sua primeira obra publicada, "Violín y otras cuestiones" (1956), recebeu elogios da crítica. Seu livro seguinte foi "El juego en que andamos" (1959).
A essas duas publicações de poemas, seguiram outras como "Velorio del solo" (1961), "Los poemas de Sydney West" (1969), "Fábulas" (1971), "Citas y comentarios" (1979), "Carta abierta" (1980), "Bajo la lluvia ajena" (1980), "Hacia el Sur" (1982), "Com/posiciones" (1983), e "Eso" (1984).
Gelman era considerado um dos grandes poetas de língua espanhola e também um incansável lutador contra a impunidade das ditaduras do Cone Sul (Argentina, Chile e Uruguai).
A última etapa de sua poesia reflete a dor por seus amigos desaparecidos, a terra distante e o desapego do exílio: "Anunciaciones" (1988), "Carta a mi madre" (1989), "Salarios del impío" (1992), "La abierta oscuridad" (1993), "Incompletamente" (1997) e "Ni el flaco perdón de Dios" (1997).
Em 1997, Gelman publicou a antologia pessoal "Debí decir te amo" e "Prosa de prensa", livros que foram sucedidos por "Tantear la noche" (2000), "Afganistán, Irak, el imperio empantanado" (2003), "País que fue, será" (2004), "Oficio ardiente" (2005), "Miradas" (2006) e "El emperrado corazón amora" (2011).
Por sua obra literária, o poeta recebeu numerosos prêmios, como o Cervantes (2007) – o mais importante da literatura em língua espanhola –, pelo "compromisso com a realidade" que emana de sua obra e por conseguir integrar em seu pensamento poético "sua terrível história pessoal". Também ganhou o prêmio Rainha Sofia de Poesia Ibero-americana, em 2005.
No Brasil, há quatro edições de sua poesia: "Amor que serena, termina?" – um panorama de sua poesia traduzido por Eric Nepomuceno e revisada por Chico Buarque de Hollanda –, "Isso", "Com/posições" e "Dibaxu/Debaixo", uma coleção com 29 poemas escritos em ladino (o judeu-espanhol), além de outras antologias de poetas argentinos e latino-americanos.
A INFIDELIDADE POR COELHO
Três semanas atrás, em Genebra, Paulo Coelho botou o ponto final em seu novo livro, Adultério, que sairá em abril pela Sextante, menos de um ano e meio depois de ter lançado Manuscrito Encontrado em Accra. O enredo da obra, cujo título é autoexplicativo, se passa em Genebra e tem como principais personagens uma jornalista e um político, ambos casados. Foi escrito a partir de conversas confidenciais entre Coelho e seus leitores, via e-mail.
(Fonte: Revista Veja, 1º de janeiro de 2014)
Família leva cinzas de Gabriel García Márquez a homenagem no México
Mulher e filhos do escritor participam de tributo nesta segunda-feira (21).
Ganhador do Nobel de Literatura morreu na quinta-feira, dia 17 de abril de 2014, aos 87 anos.
Familiares de Gabriel García Márquez foram aplaudidos por dezenas de convidados nesta segunda-feira (21), na chegada das cinzas do escritor colombiano ao Palácio de Belas Artes da Cidade do México, onde ele é homenageado. Considerado um dos autores mais importantes do século XX, o ganhador do prêmio Nobel de Literatura morreu na quinta-feira (17), aos 87 anos. Ele morava no México desde 1961.
A viúva do García Márquez, Mercedes Barcha, entrou no vestíbulo do palácio carregando uma urna de madeira com as cinzas. Escoltada por carros e motos da polícia, a comitiva da família do escritor seguiu da casa de García Márquez, no bairro de El Pedregal, para o Palácio de Belas Artes, no centro da capital mexicana.O grupo é composto por Barcha, seus filhos Rodrigo e Gonzalo, vários netos e Jaime García Márquez, um dos dez irmãos do escritor, entre outros familiares.
As escadas de mármore do Palácio de Belas Artes estão decoradas com rosas amarelas, que o escritor sempre tinha por perto, já que considerava um amuleto contra o azar. No alto do vestíbulo, há uma enorme foto – em preto e branco – do escritor sorrindo, na qual se lê sua famosa frase: "La vida no es la que uno vivió, sino la que uno recuerda y cómo la recuerda para contarla" (Em tradução livre: "A vida não é o que você viveu, mas, sim, suas recordações e como se lembra para contá-la").
A pedido da família, na cerimônia serão interpretadas as músicas clássicas favoritas de García Márquez, entre elas uma composição do húngaro Béla Bartók.
No lado de fora do Palácio, ao menos 700 pessoas faziam fila para entrar no local e se despedir do escritor. Algumas carregavam flores amarelas (o eterno amuleto de García Márquez) e outras, livros. Em vários momentos, entoavam a canção "Macondo", popularizada na voz do mexicano Óscar Chávez.
"Gostaria de agradecê-lo pelo gosto que me incutiu pela leitura. Assim como nos 'Cem anos de Solidão', que ele sobreviva mais 100 anos nos nossos corações", disse à AFP Joseline López, uma venezuelana de 21 anos que estuda medicina no México.
"Ainda não posso acreditar que ele morreu. Estando aqui posso assimilar melhor as coisas", declarou Felisa Tole, uma colombiana que vive no México há oito anos.
Lembrando que no Centro de Multimeios temos dois livros desse fabuloso escritor: Cem Anos de Solidão e Crônica de Uma Morte Anunciada. Vale a pena lê-los!!
A viúva do García Márquez, Mercedes Barcha, entrou no vestíbulo do palácio carregando uma urna de madeira com as cinzas. Escoltada por carros e motos da polícia, a comitiva da família do escritor seguiu da casa de García Márquez, no bairro de El Pedregal, para o Palácio de Belas Artes, no centro da capital mexicana.O grupo é composto por Barcha, seus filhos Rodrigo e Gonzalo, vários netos e Jaime García Márquez, um dos dez irmãos do escritor, entre outros familiares.
As escadas de mármore do Palácio de Belas Artes estão decoradas com rosas amarelas, que o escritor sempre tinha por perto, já que considerava um amuleto contra o azar. No alto do vestíbulo, há uma enorme foto – em preto e branco – do escritor sorrindo, na qual se lê sua famosa frase: "La vida no es la que uno vivió, sino la que uno recuerda y cómo la recuerda para contarla" (Em tradução livre: "A vida não é o que você viveu, mas, sim, suas recordações e como se lembra para contá-la").
A pedido da família, na cerimônia serão interpretadas as músicas clássicas favoritas de García Márquez, entre elas uma composição do húngaro Béla Bartók.
No lado de fora do Palácio, ao menos 700 pessoas faziam fila para entrar no local e se despedir do escritor. Algumas carregavam flores amarelas (o eterno amuleto de García Márquez) e outras, livros. Em vários momentos, entoavam a canção "Macondo", popularizada na voz do mexicano Óscar Chávez.
"Gostaria de agradecê-lo pelo gosto que me incutiu pela leitura. Assim como nos 'Cem anos de Solidão', que ele sobreviva mais 100 anos nos nossos corações", disse à AFP Joseline López, uma venezuelana de 21 anos que estuda medicina no México.
Lembrando que no Centro de Multimeios temos dois livros desse fabuloso escritor: Cem Anos de Solidão e Crônica de Uma Morte Anunciada. Vale a pena lê-los!!
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